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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Tecendo

Quem disse que preciso crescer?
Quem disse que sou tudo isso?

Só penso em voar no meu tapete mágico
Fugir do nada de um destino pós trágico
acordar de um coma pseudohemorrágico.
Varas de condão guardadas na gaveta
versos sem sentido escorrem da caneta
dão formas às ideias que brotam na veneta
Mereço uma estatueta!
Não pelo que aqui já foi expresso
mas pelo trabalho que ora meço
por tantos pedacinhos que eu teço.
Ah... se tão simples fosse...
Não me acabaria sendo autofágico
antes escolheria ser borboleta
e renasceria após um regresso.

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