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domingo, 9 de dezembro de 2012

Buraco na alma

Profundo como uma dor
que não cabe no mundo
Invade ocupando lugares
na mente e no corpo
Não sara
Não para
pelo menos não hoje
Incomoda como espinho
lateja como ferida
que foi cortada na carne
Sufoca
Toca
Entorta pensamentos antes retos
estraga músicas que foram perfeitas
dilata dias que se tornam sem fim...
Dá eco a frases que se perdem no tempo.
Sangria
Arritmia
Descompassa até o meu relógio
tira o sal daquilo que tento comer
não sei se estou calma ou sem alma
no fundo desse abismo de mim.



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